quarta-feira, 29 de maio de 2013

Scar Black 16

Se você não leu desde o inicio da história, olha os link's aki:

Parte 1
Parte 2
 Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Parte 15


Continuação... 

Já chegava o dia em que as tropas inimigas se aproximavam, as tropas de Scar Black estavam muito bem preparadas e armadas.
As tropas de Diamante estavam em pequeno numero, pois o planeta se recuperava de uma guerra muito recente.
Faltava cerca de uma semana segundo as contas do Mago.
A ruidosa campainha do castelo tocou. Mey e Kamily foram atender.
Abriram os portões e avistaram quatro meninas baixinhas, com a cabeça grande, desproporcional ao corpo, com orelhas como de gato, vestidas e armadas, cada uma a seu modo.
- O que desejam? – perguntou Mey.
- Ola, somos habitantes de NPL, somos viajantes. – respondeu a que usava um vestido oriental e carregava um cajado. – Eu sou AR.
- Eu sou FOGO. – disse a menina de cabelo curto e vermelho, vestia roupas curtas e levava com si uma espada reta.
- Eu sou TERRA. – falou a terceira garota, de cabelo preso, com um vestido preto e longo com uma abertura na lateral e que levava um punhal.
- Eu sou ÁGUA. – esta tinha olhos como de uma pessoa cega, de cor água e transparentes, uma trança frouxa e para o lado direito no cabelo, vestia uma blusa e uma calça, tinha um leque e era a única do grupo a possuir um rabo.
- Nós representamos os quatro elementos, e ficamos sabendo que vocês enfrentarão uma guerra, precisamos de um lugar para ficar e adoramos lutar, podemos nos instalar aqui e lutar ao lado de vocês na guerra? – explicou Terra.
- Claro que podem ficar! – disse Kamily – Não vejo problemas, e sempre é bom ter um reforço.
- Mas antes precisamos saber mais sobre vocês, se não se importam, vamos, entrem, vamos nos sentar e conversar na sala de reuniões. – convidou Mey.
As quatro garotas estranhas entraram, logo atrás de Mey e Kamily.
Todas foram para a sala de reuniões do castelo.
Ar olhou para Mey, seu olhar era penetrante. Água começou a falar:
- Como eu já disse, eu sou Água, sou transparente e tenho um espírito muito calmo, eu não me altero facilmente, mas não suporto a injustiça.
- Já eu sou o oposto, como sou o Fogo, meu sangue ferve fácil, não consigo ficar parada, amo musica alta!
- Eu sou Terra, a mais pé no chão desse bando de loucas. Não vai se apresentar Ar?
A garota de roupa oriental abaixou a cabeça e disse:
- Pra que?!...
- Tudo bem, eu faço isso! – intrometeu-se Fogo – Ela é uma poetisa mal humorada, fechada, chata...
- Chega Foguentinha! – Ar ficou brava.
- Calma, meninas, lembrem-se de que é o ar que alimenta o fogo para que ele possa existir. – Água tentou acalmá-las.
- É só isso que vocês têm a dizer? – Perguntou Mey.
- É só você pensar nos quatro elementos, saberá exatamente como nós somos, isso e a nossa personalidade, que só vai ser possível apresentá-la com a convivência.

Dois dias depois que as meninas, habitantes do planeta NPL haviam se instalado no castelo de Scar Black. Fogo caminhava pelo corredor central do castelo, encontrou-se com Carlos, estremeceu, logo se recuperou:
- Lembra de mim, dom Carlos? Aquela criança indefesa e fraca cresceu, e ganhou poderes!
Ela atirou uma bola de fogo que parou no ar, Mey estava no corredor e havia parado a bola de fogo antes que chegasse em Carlos:
- Por que isso Fogo?
Carlos antecipou-se:
- Ela foi minha vitima; há muito tempo atrás.
- Este desgraçado acabou com a minha vida! – Fogo estava quase chorando.
- Eu juro que eu me arrependi! O que eu posso fazer para você me perdoar?
- Seja castrado! O que você fez comigo é imperdoável! – Fogo deu as costas aos dois e saiu.

Ar e Água estavam no jardim, perto de uma cerejeira, Água olhou para Ar, que estava tão sem expressão. Água leu o pensamento de Ar:
- Preferia caminhar de olhos vendados
Para me concentrar
Simplesmente em caminhar.
- Pare de ler os meus pensamentos, por favor.
- É uma linda poesia!
- Ainda não é uma poesia, é só um verso!

Terra estava no escritório, com Pedro, folheavam a história da família real.
Terra havia realmente gostado de Pedro, estavam sentados à mesa, ela se aproximou mais, Pedro percebeu a aproximação. Olhou para seu pulso esquerdo, fingiu que ali existia um relógio, disse:
- Eu tenho que ir, marquei um encontro com minha namorada.
Ele desapareceu. Terra ficou só.

Pedro apareceu no quarto de Luna, achou-a apenas de roupas intimas, ela havia acabado de sair do banho.
- Oi amor! Arrume suas coisas, já esperei tempo de mais, hoje você vem para o castelo comigo!
- Mas,...
- Nada de mais. Vamos.
- E se sua família não me aceitar?!...
- Eu negaria o fato de ser príncipe, sairia daquele castelo e viria morar com você.
- Não permitiriam.
- Fugiríamos para outro lugar qualquer! 
- Pedro!
- Amor, quer mesmo saber, mudei de idéia.
- Não quer mais ficar comigo?!...
- Não foi isso que eu falei.
- Então o que?
- Aquela família é uma porcaria mesmo! Vamos fugir já, pegue seus pertences mais necessários e valiosos e vamos.
- Sim, vamos! 
- Só quero uma coisa antes.
- O que?!...
- Você!

Pedro agarrou sua namorada e começou a tirar a pouca roupa que ela tinha.

... Continua... 

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