quinta-feira, 23 de maio de 2013

Scar Black 14


Se você não leu desde o inicio da história, olha os link's aki:

Parte 1
Parte 2
 Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13


Continuação...
...

Luiza estava em seu quarto, via os pertences e fotos de Sezor, sentia-se muito culpada. Luiza arrumava suas malas. Iria para qualquer outro lugar, bem longe dali, o General Alex entrou no quarto:
- Esta pronta Lu.
- Estou me sentindo o pior lixo do mundo! Mas não vou conseguir conviver aqui com toda esta culpa, Pedro já esta bem grandinho, pode cuidar do trono.
Naquela madrugada os dois fugiram, para nunca mais voltar.

Festival de Outono, aonde tudo acontece...
Era a tarde do festival, Pedro ainda não havia engolido direito o desaparecimento da mãe e estava a espera das mudanças daquela tarde que fora avisado pelo fantasma de Yoko, o qual seria o seu anjo da guarda.
O povo festejava, era uma festa medieval, Pedro e Mey estavam em um palco, Carlos estava bem perto do palco, para protegê-los. O povo estava agitado, ate que tudo parou, o ar ficou mais pesado, todos ficaram em silencio, ouviu-se uma voz desconhecida que vinha do meio do povo:
- Olha, o Mago e Kamily não morreram! Eles estão vindo, eles estão vivos, viva, viva. – o povo aclamava, uma estrada se abria, de pessoas que se afastavam, formando um corredor até o palco.
Um velho de capa e cabelos brancos e uma menina com o cabelo amarrado em um rabo de cavalo alto e roupa de couro preto com um espartilho vermelho se aproximavam do palco, eram sim o Mago e Kamily.
Mey olhou para os olhos de sua mãe, Kamily subiu no palco, Mey a abraçou e começou a chorar como uma criança:
- Mãe! Pensei que estivesse morta! Mãe, eu te amo!
- Eu também querida, você esta linda!
O Mago subiu ao palco:
- Sim, meu povo, nos voltamos! Continuem com a festa!
Todos obedeceram ao Mago e continuaram comemorando.
Kamily olhou para Pedro:
- Mey, este é meu neto?
- Não, é seu bisneto, pela parte de Lady Dark.
- E aonde esta a minha Renata? E Kid Kim Key?
- Estão mortos, mãe, eu preciso te contar muita coisa. Onde você esteve?
Kamily engoliu o choro:
- Eu estava em Diamante, sem memória alguma, ate que meu pai me achou e resolvemos voltar para cá.

Luna dançava no meio da multidão. Pedro a viu, a beleza da garota chamou a atenção dele, Pedro chegou perto de Carlos:
- Sabe quem é aquela garota?
- Sim, eu a conheço.
- A chame aqui, quero conversar com ela.
- Mas, senhor...
- Chame.
Carlos foi até Luna, Chamou:
- Luna! O príncipe Pedro quer falar comtigo.
- O que um menino mimado vai querer comigo?!...
E Luna foi até Pedro que estava em um canto do palco.
- Vossa Alteza. O que deseja? – ela reverenciou.
- Não me trate assim, não gosto disso. Chame-me de Pedro.
- Como desejar, Pedro.
- E você, como se chama?
- Meu nome é Luna, mas eu ainda não entendi por que o senhor me chamou.
- Que idade tem, Luna?
- Vinte anos.
- Me chamou atenção, você é muito linda, queria te conhecer melhor! Que acha?
- Não entendo, você é um príncipe, pode achar mulheres muito mais dignas.
- Você não é digna de ser amada.
- É que, na única vez que amei, eu sofri muito.
- Então não me faça sofrer igual! Me ame.
- Eu preciso te contar uma coisa antes, e que...
Não deu tempo que Luna falasse nada, Pedro a beijava. Luna nunca beijou cliente algum, fazia muito tempo que não sabia o que era um beijo na boca com um sentimento verdadeiro envolvido. O beijo acabou, ela queria mais, mas teve de se conter.
Estavam atrás do palco, onde ninguém podia vê-los, só Carlos assistia a cena e morria de ciúmes. 
Luna falou:
- Para, Pedro, eu sou uma prostituta!
Silencio.
De repente ele a beijou de novo, um beijo longo, bom.
- Não se importa?
- Eu vou te tirar desta vida. Quero ser o único. Me diga, jure que serei o único homem com o qual você vai se envolver a partir de agora.
Luna se sentiu admirada pela decisão de Pedro.
- Sim, eu juro!

O festival terminou de madrugada, todos voltaram para o castelo, Mey devolveu o trono ao Mago. Pedro estava apaixonado por Luna e Carlos estava com muito ciúme, Kamily o chamou:
- Carlos.
- Sim senhora.
- Mey me contou de suas ótimas habilidades de luta, estamos sem um general no momento, estou lhe oferecendo o cargo de general imperial.
- Sim, muito obrigado senhora!
- Ótimo, General Carlos!
- Com licença mãe, posso falar com o General – Mey de ênfase a palavra general.
Kamily se retirou.
- Meus parabéns!
- Muito obrigado. Não sei como agradecer.
- Me diga, quem era aquela garota que eu vi beijando Pedro hoje?
- Aquela era Luna.
- É uma boa garota?
- Uau, muito boa, muito boa mesmo!
- Como?
- Digo, sim senhora!
- Percebi que ficou com uma pontinha de ciúme.
- Admito que sim.
- Não precisa, Carlos, tem outras mulheres, muito melhores que ela e que gostam muito de você.
- A senhora se encaixa nesta descrição?!...
- Não vou mentir, sim eu me encaixo perfeitamente nesta descrição.
- Isso quer dizer que a senhora gosta de mim?!
- Sei que não deveria, mas sim Carlos, eu gosto de ti!
- Senhora Mey, preciso que saiba que meu passado me condena.
- O meu também!
- Juro que estou muito arrependido, mas eu fui um estuprador, um drogado...
- Eu também fui uma vilã muito malvada.
- Somos dois ex malvados então.
- Vamos Carlos, juntemos nossos arrependimentos!
- Sim, não custa de nada tentar!
Mey pegou Carlos pelo braço:
- Vamos para o jardim, a noite esta linda!
Eles foram para o jardim, Carlos sentou-se em um banco e puxou Mey para seu colo, ela se sentou, envolveu suas mãos pelo pescoço dele que botou as mãos na cintura dela, deram seu primeiro beijo.

....
Continua...
...

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