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Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Continuação...
...
No castelo...
Luiza saia do quarto:
- Te peguei sua safada!
Mey havia voltado, estivera em Lira, lutando ao lado de Sezor, Mey
estava furiosa.
- Mey, que surpresa.
- Que lindo, Sezor lutando, e você o traindo!
O General Apareceu na porta do quarto e olhou para o corredor, seus
olhos se encontraram com o olhar fulminante de Mey.
- E o senhor, General! Mas que lindo. – Mey respirou fundo – Luiza,
onde está Pedro?
- Eu não sei, Mey, por favor, deixe isso só entre nós!
- Somente pelas circunstancias e por Pedro, mas depois eu vou fazer
questão de que todos saibam quem é você.
- Que circunstancias? – perguntou o General.
- Em primeiro lugar, você não tem o direito de me perguntar nada. A
circunstancia e que Sezor morreu em combate.
Mey deu as costas a Luiza e saiu caminhando pelo corredor.
Luiza chorava, Alex disse:
- Ele não merece o seu choro! É um bobão.
- Mas eu o amava.
- Não, você não o amava, se o amasse não me amaria, se você não me
amasse, não o trairia, se você o amasse, não o trairia.
- Tem razão, ele não merecia ser traído. – Luiza deu as costas ao
General e saiu caminhando muito de vagar. Ele ficou olhando ela se afastar,
ficou imóvel.
Mey foi à procura de Pedro, o menino não havia chegado a conhecer Mey. Ele
estava no escritório, Mey entrou:
- Oi! Você é o Pedro?
- Sim, e você, quem é?
- Sou Mey, sua tia avó.
- Mas assim, tão nova?
- É. Eu estava lutando ao lado de Sezor, estava em Lira, mandaram que
eu te entregasse esta carta. – Mey entregava um envelope a Pedro.
- É de meu pai?
-Não querido, mas é sobre seu pai.
Era uma carta do General de Lira que avisava da morte de Sezor. Pedro
terminou a leitura e começou a chorar, Mey achou melhor deixá-lo sozinho.
Pedro chorava, sentiu alguma coisa gelada em sua nuca, virou-se, não
viu nada, voltou e viu uma figura feminina, de olhos azuis e cabelos de cor
chocolate, baixa, magra, vestida de amarelo. Disse alegremente:
- Olá, eu sou Yoko!
- Você não estava morta?
Ela nem deu importância para a pergunta, continuou:
- Só você pode me ver, só você pode me ouvir...
- Você esta morta então?
- Claro! Ou não acredita em espíritos?!...
- Mas,... Como?
A sonora campainha do castelo tocou, Mey foi ver quem era, chegou ao
portão, viu um homem alto, musculoso, com belos olhos, bem vestido, atraente.
Perguntou:
- Do que você precisa?
- Boa noite, sou Carlos. Fiquei sabendo que o exercito real estava
precisando de mais gente, vim me candidatar, eu queria fazer parte da guarda
real.
- Ao menos sabe lutar?
- Sim, tenho habilidade e conhecimento em parte de luta.
- Bom, veremos então o que você sabe fazer.
Mey diferiu um soco contra Carlos, acertou o olho esquerdo dele, que
nada fez para se defender, levou a mão ao olho dolorido. Mey disse:
- Não consegue nem desviar de um simples soco! Como tem coragem de se
apresentar para a guarda real?! Você foi reprovado.
- Não! Me de mais uma chance?!...
- Será a ultima. – avisou Mey.
Mey usou o mesmo golpe de antes, um soco, Carlos desviou e fez uma
chave de braço em Mey, ela atravessou o corpo dele, que foi se transformando
aos poucos em um pequeno macaquinho, o macaco era ágil, pulava por todo o lado,
bagunçava o cabelo de Mey, ela não conseguia se defender, ele era muito rápido
mesmo, deu vários golpes em Mey, até que ela gritou:
- CHEGA!!!
O macaquinho parou, se transformou novamente em Carlos, que perguntou:
- E então?
- Ótimas habilidades! Esta aprovado, só não faça isso comigo de novo.
- A que legal! – Carlos abraçou Mey.
- Me larga, seu atirado!
Ele a largou.
- Desculpe-me senhora.
- Senhorita, por favor.
Pedro continuava no escritório conversando com o fantasma de Yoko, ela
falava coisas muito estranhas, e outras nem tanto, ela falava coisas que
pareciam estranhas para Pedro:
- Pra falar bem a verdade, teu pai nunca perdoou a Renne por ter me
matado. Eu cheguei a enlouquecer... Sabia que no próximo Festival do Outono do
reino tu vai mudar essa tua vida sem graça... - e do nada o fantasminha amigo,
divertido e maluquinho desapareceu.
O Festival de Outono estava chegando, era a data em que se comemorava a
volta das filhas de Kamily à Scar Black e a derrota do inferno.
Pedro não fazia idéia, mas Yoko estava certa, grandes coisas o
esperavam. Pedro ainda estava um pouco triste, mas Yoko havia feito com que ele
parasse de chorar.
...
Continua...
...
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