O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica,
religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf
Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os
entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores.
Segundo essa mesma idéia, o povo legitimamente alemão era descendente dos
arianos, um antigo povo que – segundo os etnólogos europeus do século XIX –
tinham pele branca e deram origem à civilização européia.
Dessa forma, para que a supremacia racial ariana fosse
conquistada pelo povo alemão, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra
aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão. Segundo o
discurso nazista, os maiores culpados por impedirem esse processo de eugenia
étnica eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou
a perseguir e forçar o isolamento em guetos do povo judeu da Alemanha.
Dado o início da Segunda Guerra, o governo nazista criou campos
de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar. Nos
campos, os concentrados eram obrigados a trabalhar nas indústrias vitais para a
sustentação da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os ocupantes dos
campos viviam em condições insalubres, tinham péssima alimentação, sofriam
torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos.
Com o fim dos conflitos da 2ª Guerra e a derrota alemã, muitos
oficiais do exército alemão decidiram assassinar os concentrados. Tal medida
seria tomada com o intuito de acobertar todas as atrocidades praticadas nos
vários campos de concentração espalhados pela Europa. Porém, as tropas
francesas, britânicas e norte-americanas conseguiram expor a carnificina
promovida pelos nazistas alemães.
Depois de renderem os exércitos alemães, seus principais líderes
foram julgados por um tribunal internacional criado na cidade alemã de
Nuremberg. Com o fim do julgamento, muitos deles foram condenados à morte sob a
alegação de praticarem crimes de guerra. Hoje em dia, muitas obras, museus e
instituições são mantidos com o objetivo de lutarem contra a propagação do
nazismo ou ódio racial.
Durante os seis anos de guerra, foram assassinados
pelos nazistas aproximadamente 6.000.000 de judeus – incluindo 1.500.000
crianças – representando um terço do povo judeu naquela época. Esta decisão de
aniquilar os judeus, foi uma operação feita com fria eficiência, um genocídio
cuidadosamente planejado e executado. Foi única na história em escala,
gerenciamento e implementação, e por essa razão recebeu um nome próprio: o
Holocausto.
Podemos citar duas obras literárias aqui que
podem retratar a época e as atrocidades:
O Diario de
Anne Frank
O Diário de Anne Frank é
um diário escrito por Anne Frank entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial. Escondida com sua família e outros judeus em Amsterdã durante a ocupação nazista nos Países Baixos, Anne Frank, com treze anos de idade, conta, em seu diário, a vida
deste grupo de pessoas. Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detiveram todos os ocupantes que
estavam escondidos em Amsterdã.
Separam Anne de seus pais e levaram-nos para os campos de concentração. O Diário de Anne Frank Foi
entregue por Miep Gies à Otto H. Frank após a morte de Anne Frank ser confirmada. Anne Frank faleceu
no campo de concentração Bergen-Belsen no fim de fevereiro de 1945 quando tinha 16 anos. Otto foi o único
dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração. Em 1947, o pai decidiu
publicar o diário. O diário está no Instituto Neerlandês para a Documentação da
Guerra. O Fundo Anne Frank (na Suíça)
ficou como herdeiro dos direitos da obra de Anne Frank. O pai Otto Heinrich
Frank faleceu em 1980.
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O Menino do Pijama Listrado
Esse livro é uma história
sobre um menino de oito anos, lutando para entender o que acontece ao redor
dele em Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto.
O personagem principal, Bruno, é o filho de um comandante de campos de
concentração de judeus. Da janela de seu quarto,
Bruno descobre que, atrás de uma cerca, vivem pessoas vestindo pijamas de
listras. Eles são os judeus, e
estão em um campo de concentração,
situação que o menino desconhece. Bruno,
explorando seu quintal um dia foi mais longe, e chegou até a cerca que delimita
o campo de concentração, e então conhece um judeu de sua idade, Shmuel. Mesmo
do outro lado da cerca elétrica, o menino sempre ia ver Shmuel, seu único
amigo, pois afinal, não sabia da rivalidade dos nazistas (como seu próprio pai)
com os judeus. Bruno sempre achou que do outro lado da cerca, dentro do campo de concentração havia
crianças livres, com quem poderia brincar, mas com o passar do tempo, acaba
vendo que não é bem assim, e que a realidade é outra.
Livro e filme, que mostra
os judeus no s campos de concentração. O livro foi escrito em 2006, e o filme
foi lançado em 2008. Recomendo!!!
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