quinta-feira, 18 de julho de 2013

Millôr Fernandes


Anatomia é uma coisa que os homens também têm, mas que, nas mulheres, fica muito melhor.

Acreditar que não acreditamos em nada é crer na crença do descrer.

As pessoas que falam muito mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades.

Chato... Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele.

Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.

Inúmeros artistas contemporâneos não são artistas e, olhando bem, nem são contemporâneos.

Jamais diga uma mentira que não possa provar.


Milton Viola Fernandes Nasceu no Rio de Janeiro em 16 de agosto de 1923. E com a saúde fragilizada após sofrer um acidente vascular cerebral no começo de 2011, morreu em 27 de março de 2012, aos 88 anos. Mais conhecido como Millôr Fernandes, foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, tradutor e jornalista brasileiro.

Inúmeras obras...

 Livros


Prosa

- 1946 – Eva sem costela – Um livro em defesa do homem (Editora O Cruzeiro. Lançado sob o pseudônimo de Adão Júnior)
- 1949 – Tempo e contratempo (Editora O Cruzeiro. Lançado sob o pseudônimo de Emmanuel Vão Gogô)
- 1963 – Lições de um ignorante (J. Álvaro Editor)
- 1964 – Fábulas Fabulosas (J. Álvaro Editor. Edição revista e ilustrada publicada em 1973 pela Nórdica)
- 1972 – Esta é a verdadeira história do Paraíso (Livraria Francisco Alves)
- 1972 – Trinta anos de mim mesmo (Nórdica)
- 1973 – Livro vermelho dos pensamentos de Millôr (Nórdica. Edição revista e ampliada publicada pelo Senac em 2000)
- 1975 – Compozissõis imfãtis (Nórdica)
- 1975 – Livro branco do humor (Nórdica)
- 1976 – Devora-me ou te decifro (L&PM)
- 1977 – Millôr no Pasquim (Nórdica)
- 1977 – Reflexões sem dor (Edibolso)
- 1978 – Novas fábulas fabulosas (Nórdica)
- 1978 – Que país é este? (Nórdica)
- 1980 – Millôr Fernandes – Literatura comentada (Abril Educação. Organização de Maria Célia Paulillo)
- 1981 – Todo homem é minha caça (Nórdica)
- 1985 – Diário da Nova República (L&PM)
- 1987 – Eros uma vez (Nórdica. Ilustrações de Nani)
- 1988 – Diário da Nova República, v. 2 (L&PM)
- 1988 – Diário da Nova República, v. 3 (L&PM)
- 1988 – The cow went to the swamp ou A vaca foi pro brejo (Record)
- 1992 – Humor Nos Tempos do Collor (L&PM. Com Luis Fernando Veríssimo e Jô Soares)
- 1994 – Millôr definitivo - A bíblia do caos (L&PM)
- 1977 – Amostra bem-humorada (Ediouro. Seleção de textos de Maura Sardinha)
- 1998 – Tempo e contratempo (Beca. 2ª edição)
- 2002 – Crítica da razão impura ou O primado da ignorância (L&PM)
- 2003 – 100 Fábulas Fabulosas (Record)
- 2004 – Apresentações (Record)
- 2007 – Novas Fábulas e Contos Fabulosos (Desiderata. Ilustrações de Angeli)

Poesia

- 1967 – Papaverum Millôr (Prelo. Edição revista e ilustrada publicada pela Nordica em 1974)
- 1968 – Hai-kais (Senzala)
- 1984 – Poemas (L&PM)

Artes visuais

- 1981 – Desenhos (Raízes Artes Gráficas. Prefácio de Pietro Maria Bardi e apresentação de Antônio Houaiss)

Teatro

Peças editadas em livro

- 1957 – Teatro de Millôr Fernandes (Civilização Brasileira. Inclui Uma mulher em três atos, de 1953, Do tamanho de um defunto e Bonito como um deus, de 1955, e A gaivota, de 1959)
- 1962 – Um elefante no caos ou Jornal do Brasil ou, sobretudo, Por que me ufano do meu país (Editora do Autor)
- 1965 – Pigmaleoa (Brasiliense)
- 1972 – Computa, computador, computa (Nórdica)
- 1977 – É... (L&PM)
- 1978 – A história é uma istória (L&PM)
- 1982 – O homem do princípio ao fim (L&PM)
- 1979 – Os órfãos de Jânio (L&PM)
- 1982 – Duas tábuas e uma paixão (L&PM. Nunca encenada)

Não editadas

- 1955 – Diálogo da mais perfeita compreensão conjugal
- 1962 – Pif, tac, zig, pong
- 1967 – A viúva imortal
- 1982 – A eterna luta entre o homem e a mulher
- 1995 – Kaos (leitura pública em 2001. Nunca encenada)

Espetáculos musicais

- 1952 – Pif-Paf – Edição extra! (com músicas de Ary Barroso)
- 1965 – Esse mundo é meu (em parceria com Sérgio Ricardo)
- 1965 – Liberdade, liberdade (em parceria com Flávio Rangel)
- 1966 – Memórias de um sargento de milícias (com músicas de Marco Antonio e Nelson Lins e Barros)
- 1968 – Momento 68
- 1969 – Mulher, esse super-homem
- 1979 – Bons tempos, hein?!
- 1982 – Vidigal: Memórias de um sargento de milícias (com músicas de Carlos Lyra)
- 1984 – De repente
- 1984 – O MPB-4 e o Dr. Çobral vão em busca do mal
- 2000 – Brasil! Outros 500 – Uma Ópera Pop (com músicas de Toquinho e Paulo César Pinheiro)

Traduções

Romances

- 1942 – A estirpe do dragão (Dragon seed, de Pearl S. Buck. José Olympio Editora)
- 1945 – Nunca saí de casa (I never left home, de Bob Hope. Editora O Cruzeiro)

Fábulas

- 1983 – A ovelha negra e outras fábulas (de Augusto Monterroso. Editora Record. Ilustrações de Jaguar)

Textos teatrais

- 1958 – A fábula de Brooklin – Gente como nós (de Irwin Shaw)
- 1960 – O prodígio do mundo Ocidental (de John M. Synge)
- 1961 – Megera domada (de Shakespeare)
- 1961 – O velho ciumento (de Miguel de Cervantes)
- 1963 – Mary, Mary (de Jean Kerr)
- 1963 – Pigmaleão (de George Bernard Shaw)
- 1963 – As preciosas ridículas (de Molière)
- 1965 – Pequenos assassinatos (de Jules Feiffer)
- 1965 – A mulher de todos nós (de Henri Becque)
- 1965 – Escola de mulheres (de Molière)
- 1967 – Lisistrata (de Aristófanes)
- 1967 – Negra meobem (de François Campaux)
- 1967 – O assassinato da irmã Geórgia (de Frank Marcus)
- 1967 – Marat Sade (de Peter Weiss)
- 1967 – A volta ao lar (de Harold Pinter)
- 1967 – Blecaute (de Frederic Knott)
- 1968 – A cozinha (de Arnold Wesker)
- 1970 – Rapazes da banda (de Mart Crowley)
- 1971 – As eruditas (de Molière)
- 1972 – Antigamente (de Harold Pinter)
- 1974 – Antígona (de Sófocles)
- 1975 – Os filhos de Kennedy (de Robert Patrick)
- 1976 – Senhor Puntila e seu criado Matti (de Bertold Brechet)
- 1976 – Vivaldino, servidor de dois amos (de Carlo Goldoni)
- 1977 – A calça (de Carl Sternheim)
- 1978 – Quem tem medo de Virginia Wolf? (de Edward Albee)
- 1979 – Afinal, uma mulher de negócios – Liberdade em Bremen (de R. W. Fassbinder)
- 1979 – Palhaços de ouro (de Neil Simon)
- 1980 – O rei Lear (de Shakespeare)
- 1980 – De quem é a vida, afinal? (de Brian Clark)
- 1980 – Gata em telhado de zinco quente (de Tennessee Williams)
- 1980 – A carta (de Somerset Maugham)
- 1980 – Ó, Calcutá! (de Kenneth Tynan)
- 1981 – As lágrimas amargas de Petra von Kant (de R. W. Fassbinder)
- 1981 – Bunny’s Bar (de Josiane Balasko)
- 1981 – As alegres matronas de Windsor (de Shakespeare)
- 1981 – A senhorita de Tacna (de Mario Vargas Llosa)
- 1982 – Chorus line (de Michael Bennet)
- 1982 – Casamento branco (de Tadeusz Rozewicz)
- 1982 – Hedda Gabler (de Henrik Ibsen)
- 1982 – A viúva alegre (de Franz Lehar)
- 1983 – A falecida senhora sua mãe (de George Feydeau)
- 1983 – Piaf (de Pam Gems)
- 1983 – O jardim das cerejeiras (de Anton Tchekov)
- 1983 – Boa noite, mãe (de Marsha Norman)
- 1984 – Grande e pequeno (de Botho Strauss)
- 1984 – Pô, Romeu! (de Efraim Kishon)
- 1984 – Hamlet (de Shakespeare)
- 1984 – Tio Vânia (de Anton Tchekov)
- 1984 – Dédalo e Ícaro (de Dario Fo)
- 1984 – O sacrifício de Isaac (de Dário Fo)
- 1984 – A tigresa (de Dário Fo)
- 1984 – Gilda, um projeto de vida (de Noel Coward)
- 1984 – Madame Vidal (de Georges Feydeau)
- 1985 – Fedra (de Jean Racine)
- 1985 – O feitichista (de Michel Tournier)
- 1985 – Imaculada (de Franco Scaglia)
- 1985 – Sábado, domingo e segunda (de Edoardo de Filippo)
- 1985 – Assim é, se lhe parece (de Luigi Pirandello)
- 1986 – Quarteto (de Heiner Müller)
- 1986 – Quatro vezes Beckett (de Samuel Beckett)
- 1986 – Ensina-me a viver (de Collin Higgins)
- 1987 – O preço (de Arthur Miller)
- 1987 – Filumena Marturano (de Edoardo de Filippo)
- 1987 – Vestir os nus (de Pirandello)
- 1988 – Encontrarse (de Pirandello)
- 1987 – La mamma ou O belo Antônio (de Vitaliano Francatti)
- 1994 – Don Juan, o convidado de pedra (de Molière)
- 1996 – Anna Magnani (de Armand Meffre)
- 1996 – Paloma (de Jean Anouilh)
- 1996 – Master class (de Terence McNally)
- 1999 – Últimas luas (de Furio Bordon)
- 2001 – Fim de jogo (de Samuel Beckett)

Textos teatrais editados em livro

- 1965 – A megera domada (de Shakespeare. Letras e Artes)
- 1966 – Sr. Puntila e seu criado Matti (de Bertold Brecht. Civilização Brasileira)
- 1968 – O prodígio do mundo ocidental (de John Millington Synge. Braziliense)
- 1973 – Escola de mulheres (de Molière. Nórdica)
- 1975 – Os filhos de Kennedy (de Robert Patrick. Nórdica)
- 1976 – A volta ao lar (de Harold Pinter. Abril Cultural)
- 1977 – Lisistrata (de Aristófanes. Abril Cultural)
- 1981 – O rei Lear (de Shakespeare. L&PM)
- 1981 – A senhorita de Tacha (de Mario Vargas Llosa. Francisco Alves)
- 1983 – Afinal, uma mulher de negócios – Liberdade em Bremen (de R. W. Fassbinder. L&PM)
- 1983 – As lágrimas amargas de Petra von Kant (de R. W. Fassbinder. L&PM)
- 1984 – Hamlet (de Shakespeare. L&PM)
- 1985 – Fedra (de J. Racine. L&PM)
- 1994 – Don Juan, o convidado de pedra (de Molière. L&PM)
- 1995 – As alegres matronas de Windsor (de Shakespeare. L&PM)
- 1996 – Antígona (de Sófocles. Paz e Terra)
- 2003 – As eruditas (de Molière. L&PM)



 Livro de Millôr Fernandes que está na minha lista: 


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