A orelha, comumente chamada de ouvido, é o órgão
responsável pela audição e também pelo equilíbrio do nosso corpo. Ela é
dividida em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna. Na
orelha interna encontramos o sáculo,
o utrículo e os canais
semicirculares que
formam o aparelho
vestibular, muito conhecido como labirinto.
Podemos dizer que o labirinto é a estrutura responsável por informar
o nosso cérebro sobre a direção dos movimentos da cabeça e do corpo; e a labirintite nada
mais é do que o termo utilizado por muitos para designar uma inflamação ou uma
infecção no labirinto.
Fatores que podem provocar o aparecimento da labirintite são: Envelhecimento;
Traumatismos de cabeça e pescoço; Infecções causadas por bactérias ou vírus; Substâncias
como nicotina, álcool, maconha, anticoncepcionais, cafeína, sedativos,
tranquilizantes, antidepressivos, anti-inflamatórios, antibióticos, etc.; Erros
alimentares; Alergias; Anemias; Doenças do sistema nervoso central; Distúrbios
psiquiátricos...
Os principais sintomas
da labirintite são tonturas, atordoamento, sensação de cabeça leve,
impressão de queda, instabilidade, sensação de que está flutuando, zumbido no
ouvido, perda parcial ou total da audição, tontura e desequilíbrio, náuseas e
vômitos.
Sintomas mais raros: Movimentos
involuntários dos olhos (nistagmo);
ansiedade e mal estar são devido aos sinais de
equilíbrio distorcidos que o cérebro recebe
do ouvido; Convulsões; Visão dupla; Fala arrastada; Febre de mais de 39oC; Fraqueza
ou paralisia;
Ansiedade crônica é um efeito colateral comum da
labirintite, o qual pode produzir tremores, palpitações do coração,
ataques de pânico e depressão. Geralmente o ataque de pânico é um
dos primeiros sintomas que ocorrem quando a labirintite começa.
É importante lembrar que, quando em
crise, a pessoa não deve se deitar, e sim ficar sentada, olhando para um ponto
fixo na parede. Evite movimentos bruscos ou mudanças bruscas de
postura; Lentamente retome suas atividades; Peça ajuda para se manter em pé
quando você perder o equilíbrio sem local de apoio; Evite luzes brilhantes, TV
e leitura durante os episódios sintomáticos. Descanse durante os episódios mais
graves e aumente lentamente a sua atividade diária;Evite atividades como
dirigir, operar máquinas pesadas e subir escadas até uma semana após os
sintomas desaparecerem. A vertigem súbita durante estas atividades pode ser
muito perigosa. É importante ressaltar ainda que labirintite não
causa desmaios.
Para que se descubra o que está causando a labirintite é feita uma avaliação otoneurológica,
na qual o médico levará em conta o histórico do paciente, exames físicos e
testes auditivos e de equilíbrio corporal. Dependendo da gravidade do caso, o
médico pode pedir exames como tomografia computadorizada e ressonância
magnética.
O tratamento
da labirintite é feito a
partir de medicamentos antivertiginosos, exercícios para reabilitação do equilíbrio
e dieta alimentar para corrigir os erros alimentares que agravam a vertigem e
outros sintomas da labirintite. Quando não tratada, a labirintite pode
evoluir para quadros mais graves, como a Síndrome de Ménière, sendo necessária
uma cirurgia.
A melhor maneira de prevenir
a labirintite é evitando
o consumo de cafeína, cigarro e álcool, não ficar em jejum por muito tempo,
tomar muita água durante o dia e evitar sucos industrializados.
Fonte: http://www.brasilescola.com – texto editado!
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