Qual é a resposta para a questão fundamental da vida, o universo
e tudo mais?
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O Guia do Mochileiro das
galáxias é uma série escrita pelo britânico Douglas Adams, um ateu, professor e
amante da tecnologia, possuidor de um humor irônico, acido, sarcástico. Os
livros de ficção cientifica cômica se tornaram muito conhecidos através dos
anos.
O famoso Guia
do Mochileiro das Galáxias que traz o inglês Arthur Dent e o extraterrestre
Ford Prefect como protagonistas de loucas aventuras espaciais, começou como
novela de rádio, e logo em seguida se tornou uma consagrada série de cinco
livros que vendeu mais de quinze milhões de cópias pelo mundo. Devido a esse
grande sucesso, tornou-se também uma famosa série de TV, quadrinhos, um game de
computador, e um filme (com bilheteria milionária) que foi concluído após a
morte de seu grande autor Douglas Noël Adams que, além de escritor, também era
novelista e músico. A série também foi adaptada para teatro com vários scripts.
A
coleção de livros é uma "trilogia"
de cinco livros publicados entre 1979 e 1992, um sexto romance escrito
por Eoin Colfer, em 2009.
Douglas Adams nasceu em 1942
e morreu em 2001, com 49 anos de idade.
Os livros são:
1.
O Guia do mochileiro das galáxias
2.
O restaurante no fim do universo
3.
A vida, o universo e tudo mais
4.
Até mais, e obrigado pelos peixes
5.
Praticamente inofensiva
6.
E tem outra coisa... – Eoin Colfer
Há muita discussão sobre
o ultimo livro ter sido escrito por outro autor, que não o original, mas este
soube manter o mesmo tipo de humor sarcástico, tornando assim o sexto livro
igualmente bom.
Como uma homenagem dos
fãs ao autor da série foi criado o Dia da Toalha, também conhecido como dia do
orgulho nerd, 25 de maio, dia em que todo o mochileiro que se preze não sai de
casa sem a sua toalha!
Conforme o Capítulo 3 do livro:
Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais
úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático:
você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta
de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de
Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir
debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de
Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas
e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate
corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações
tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal
estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não
pode ver você -estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode
agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente
pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o
imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto
é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele
automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja,
sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa,
barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc, etc. Além disso, o
estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou
muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O
que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a
Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a
volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito
claramente merece respeito.
Daí a expressão que entrou na
gíria dos mochileiros, exemplificada na seguinte frase: “Vem cá, você sancha
esse cara dupal, o Ford
Prefect? Taí um mingo que sabe onde guarda a toalha.” (Sancha:
conhecer, estar ciente de, encontrar, ter relações sexuais com; dupal: cara
muito incrível; mingo: cara realmente muito incrível.)
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— Douglas Addam, Guia
do Mochileiro das Galáxias, Cap. 3
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