sábado, 1 de março de 2014

Não Entre em Pânico




Qual é a resposta para a questão fundamental da vida, o universo e tudo mais?
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O Guia do Mochileiro das galáxias é uma série escrita pelo britânico Douglas Adams, um ateu, professor e amante da tecnologia, possuidor de um humor irônico, acido, sarcástico. Os livros de ficção cientifica cômica se tornaram muito conhecidos através dos anos.
 O famoso Guia do Mochileiro das Galáxias que traz o inglês Arthur Dent e o extraterrestre Ford Prefect como protagonistas de loucas aventuras espaciais, começou como novela de rádio, e logo em seguida se tornou uma consagrada série de cinco livros que vendeu mais de quinze milhões de cópias pelo mundo. Devido a esse grande sucesso, tornou-se também uma famosa série de TV, quadrinhos, um game de computador, e um filme (com bilheteria milionária) que foi concluído após a morte de seu grande autor Douglas Noël Adams que, além de escritor, também era novelista e músico. A série também foi adaptada para teatro com vários scripts.
A coleção de livros é uma "trilogia" de cinco livros publicados entre 1979 e 1992, um sexto romance escrito por Eoin Colfer, em 2009.
Douglas Adams nasceu em 1942 e morreu em 2001, com 49 anos de idade.


Os livros são:
1.      O Guia do mochileiro das galáxias
2.      O restaurante no fim do universo
3.      A vida, o universo e tudo mais
4.      Até mais, e obrigado pelos peixes
5.      Praticamente inofensiva
6.      E tem outra coisa... – Eoin Colfer


Há muita discussão sobre o ultimo livro ter sido escrito por outro autor, que não o original, mas este soube manter o mesmo tipo de humor sarcástico, tornando assim o sexto livro igualmente bom.


Como uma homenagem dos fãs ao autor da série foi criado o Dia da Toalha, também conhecido como dia do orgulho nerd, 25 de maio, dia em que todo o mochileiro que se preze não sai de casa sem a sua toalha!  

Conforme o Capítulo 3 do livro:
 Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você -estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc, etc. Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.
Daí a expressão que entrou na gíria dos mochileiros, exemplificada na seguinte frase: “Vem cá, você sancha esse cara dupal, o Ford Prefect? Taí um mingo que sabe onde guarda a toalha.” (Sancha: conhecer, estar ciente de, encontrar, ter relações sexuais com; dupal: cara muito incrível; mingo: cara realmente muito incrível.) 
— Douglas Addam, Guia do Mochileiro das Galáxias, Cap. 3







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