Generos literários
O gênero lírico se faz,
na maioria das vezes, em versos e
explora a musicalidade das palavras. É importante ressaltar que o gênero lírico
trabalha bastante com as emoções, explorando os sentimentos. Poesias...
O texto épico relata fatos
históricos realizados pelos seres humanos no passado. é relatar um enredo, sendo
ele imaginário ou não, situado em tempo e lugar determinados,
envolvendo uma ou mais personagens, e assim o faz de diversas formas.
As narrativas utilizam-se de
diferentes linguagens: a verbal (oral
ou escrita), a visual (por meio da imagem), a gestual (por
meio de gestos), além de outras.
Quanto à estrutura, ao conteúdo e
à extensão, pode-se classificar as obras narrativas em romances, contos, novelas, poemas épicos, crônicas, fábulas e ensaios. Quanto
à temática, às narrativas podem ser histórias policiais, de amor, de ficção e
etc.
Todo texto que traz foco
narrativo, enredo, personagens, tempo e espaço, conflito, clímax e
desfecho é classificado como narrativo.
Narrativos:
·
Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos de
caráter verossímil.
·
Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil
(não tem nenhuma semelhança com a realidade). As personagens principais são
animais ou objetos, e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.
·
Epopeia ou Épico:
é uma narrativa feita em versos, num longo poema que ressalta os feitos de um herói ou
as aventuras de um povo. Três belos exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, Ilíada e Odisséia, de Homero.
·
Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do
romance e a brevidade do conto. O personagem se caracteriza existencialmente em
poucas situações. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista,
de Machado de Assis, e A Metamorfose,
de Kafka.
·
Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que
conta situações rotineiras, curta, engraçada e até folclores (conto popular).
Caracteriza-se por personagens previamente retratados. Inicialmente, fazia
parte da literatura oral e Boccaccio foi
o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão.
·
Crônica: é uma narrativa informal, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial, breve, com um toque de humor e crítica.
·
Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático,
expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo
tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa
de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental,
literário, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas
empíricas ou dedutivas de caráter científico.
O gênero dramático é composto de
textos que foram escritos para serem encenados em forma de peça de
teatro. Para o texto dramático se tornar uma peça, ele deve primeiro
ser transformado em um roteiro, para depois poder ser transformado então no
gênero espetáculo. A principal característica do texto dramático é a presença
do chamado texto principal, composto pela parte do texto que deve ser dito
pelos atores na peça e que, muitas vezes, é induzido pelas indicações cênicas,
rubricas ou didascálias, texto também chamado de secundário, que informa os
atores e o leitor sobre a dinâmica do texto principal. Por exemplo, antes da
fala de um personagem é colocada a expressão: «com voz baixa», indicando como o texto deve ser falado.
Já que não existe narrador nesse
tipo de texto, o drama é dividido entre as duas personagens locutoras, que
entram em cena pela citação de seus nomes.
"Classifica-se de drama toda
peça teatral caracterizada sem seriedade, ou solenidade, em semelhança à
comédia propriamente dita".
Apresenta qualquer tema,
estrutura-se em dois tipos de textos: rubrica e o discurso direto. Há ausência
de narrador e é formado por atos, quadros e cenas porém o gênero dramático se
encontra numa classe gramatical muito grande e alta o que dificulta o
entendimento desse assunto .
A notícia é
um exemplo de texto não literário.
Sub classificação dos gêneros:
·
Elegia — é um texto de exaltação à morte de alguém,
sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. Um bom exemplo é a peça Romeu e
Julieta, de William Shakespeare.
·
Epitalâmia — é um texto relativo às noites nupciais líricas,
ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia
é a peça Romeu e Julieta nas
Noites Nupciais.
·
Sátira — é um texto de caráter ridicularizador, podendo ser também uma
crítica indireta a algum fato ou a alguém. Uma piada é um bom
exemplo de sátira.
·
Farsa — é um texto onde os personagens principais podem ser duas ou mais
pessoas diferentes e não serem reconhecidos pelos feitos dessa pessoa.
·
Poesia de cordel - texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo
linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade
vivida por aquele povo.E também o poema é a mesma coisa que a poesia sendo
tanto ele como você um literanio que sempre faz faz e não acontece nada.
Outros
gêneros:
·
Comédia
·
Drama
·
Mistério
·
Romance
·
Novela
Quanto à forma literária:
1. Verso (por exemplo, estrutura de uma letra de música)
2. Prosa (por exemplo, estrutura de um texto jornalístico)
Quanto ao conteúdo:
1. Lírico - centrado no "eu" do escritor. Linguagem subjetiva. O nome vem de lira. Na antigüidade clássica, os poemas eram acompanhados de instrumentos musicais. Quando aconteceu a separação da música ao texto, a poesia começou a apresentar uma estrutura mais rica: métrica, ritmo.
Quanto ao conteúdo dividem-se em:
a) Ode e Hino - os dois nomes vêm da Grécia e significam "canto". Ode é uma poesia entusiástica. Hino é a poesia destinada a glorificar a pátria ou louvar divindades. (Ex.: Hino Nacional)
b) Elegia - é uma poesia que trata de assuntos tristes ou da morte de alguém. (Ex.: Cântico do Calvário, de Fagundes Varela)
c) Idílio e Écloga - ambas são poesias bucólicas, pastoris. A écloga difere do idílio por apresentar diálogo.
d) Epitalâmio - poesia feita em homenagem às núpcias de alguém. (Ex.: Epitalâmio da Ex.ma. Sra. D. Maria Amália, de Basílio da Gama)
e) Sátira - poesia que censura os defeitos humanos, mostrando o ridículo de determinada situação. (Ex.: poemas satíricos de Gregório de Matos Guerra)
2. Dramático - centrado no conflito das relações humanas. Drama, em grego, significa "ação".
O gênero dramático compreende as seguintes modalidades:
a) Tragédia - representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. (Ex.: Sofonisba, de Trissino)
b) Comédia - representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes. (Ex.: O Noviço, de Martins Pena)
c) Tragicomédia - modalidade onde se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, mistura do real com o imaginário. (Ex.: Le Cid, de Corneille)
d) Farsa - pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que critica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino Ridendo castigat mores ("Rindo, castigam-se os costumes"). (Ex.: Farsa dos Físicos, de Gil Vicente).
3. Épico - centrado num fundo histórico: feitos heróicos, grandes ideais de um povo o tema das epopéias. Linguagem objetiva.
Uma epopéia apresenta-se dividida em cinco partes:
a) Proposição ou exórdido: é a apresentação do tema e do herói.
b) Invocação: o poeta pede auxílio às musas inspiradoras.
c) Dedicatória: o poeta dedica a obra a um protetor.
d) Narração: é o desenvolvimento do tema e das aventuras do herói, com exposição de fatos históricos.
e) Epílogo: é o encerramento do poema.
Exemplos de epopéias:
• Ilíada e Odisséia (Homero)
• Eneida (Virgílio)
• Paraíso Perdido (Milton)
• Orlando Furioso (Ludovico Ariosto)
• Os Lusiadas (Camões)
• Caramuru (Santa Rita Durão)
• O Uraguai (Basílio da Gama)
Classificação moderna
4. Narrativo - variante do gênero épico
a) Romance - estrutura narrativa de temática variada que recria o mundo, transfigura a realidade, produzindo e ampliando outra realidade. (Ex. Esaú de Jacó, de Machado de Assis)
b) Novela - deriva do latim, e significa "novo". Sua ação é polivalente, com vários ângulos dramáticos, sem unidade espacial; possui variabilidade temática. A novela desenvolve um jogo de paixões, de conflitos. (Ex. Roque Santeiro, de Dias Gomes)
c) Conto - apresenta um único ângulo dramático, um conflito, a ação é restrita, assim como o espaço. O tempo e o número de personagens são reduzidos. O conto é o embrião da novela e do romance. (Ex.: Uma Galinha, de Clarice Lispector)
d) Crônica - o nome vem de "cronos", do grego, que significa tempo. Inicialmente, nomeava os textos históricos de feitos nobres ou livros de linhagens. Depois, por meio dos jornais, escritores famosos passaram a divulgar textos de fatos cotidianos e de caráter atempar. Atualmente, a crônica jornalística trata de assuntos diversos: esportes, artes, vida social; já a literária invoca um humor crítico e bizarro, um caráter melancólico ou fatos cotidianos. Em ambos os tipos, o narrador é onisciente; o ponto de vista é interno, conhece a história, porém não participa dela, normalmente. A crônica pode reunir a narração e a dissertação. (Ex.: crônicas de Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, entre outros).
5. Crítica Estética - ocupa-se em julgar as obras literárias e discernir seus métodos; é o exame intelectual da expressão artística. Compreende os ensaios, os artigos, as resenhas, as análises de texto. (Ex.: Análise do livro Ira, Xadrez, Truco e Outras Guerras, de José Roberto Torero, por Akio Watanabe)
6. Didático - pode-se reconhecer ainda este outro gênero: didático, despido de ficção e não identificado com a arte literária. Segundo Wolfgang Kayser, "o didático costuma ser delimitado como gênero especial, que fica fora da verdadeira literatura."
1. Verso (por exemplo, estrutura de uma letra de música)
2. Prosa (por exemplo, estrutura de um texto jornalístico)
Quanto ao conteúdo:
1. Lírico - centrado no "eu" do escritor. Linguagem subjetiva. O nome vem de lira. Na antigüidade clássica, os poemas eram acompanhados de instrumentos musicais. Quando aconteceu a separação da música ao texto, a poesia começou a apresentar uma estrutura mais rica: métrica, ritmo.
Quanto ao conteúdo dividem-se em:
a) Ode e Hino - os dois nomes vêm da Grécia e significam "canto". Ode é uma poesia entusiástica. Hino é a poesia destinada a glorificar a pátria ou louvar divindades. (Ex.: Hino Nacional)
b) Elegia - é uma poesia que trata de assuntos tristes ou da morte de alguém. (Ex.: Cântico do Calvário, de Fagundes Varela)
c) Idílio e Écloga - ambas são poesias bucólicas, pastoris. A écloga difere do idílio por apresentar diálogo.
d) Epitalâmio - poesia feita em homenagem às núpcias de alguém. (Ex.: Epitalâmio da Ex.ma. Sra. D. Maria Amália, de Basílio da Gama)
e) Sátira - poesia que censura os defeitos humanos, mostrando o ridículo de determinada situação. (Ex.: poemas satíricos de Gregório de Matos Guerra)
2. Dramático - centrado no conflito das relações humanas. Drama, em grego, significa "ação".
O gênero dramático compreende as seguintes modalidades:
a) Tragédia - representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. (Ex.: Sofonisba, de Trissino)
b) Comédia - representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes. (Ex.: O Noviço, de Martins Pena)
c) Tragicomédia - modalidade onde se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, mistura do real com o imaginário. (Ex.: Le Cid, de Corneille)
d) Farsa - pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que critica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino Ridendo castigat mores ("Rindo, castigam-se os costumes"). (Ex.: Farsa dos Físicos, de Gil Vicente).
3. Épico - centrado num fundo histórico: feitos heróicos, grandes ideais de um povo o tema das epopéias. Linguagem objetiva.
Uma epopéia apresenta-se dividida em cinco partes:
a) Proposição ou exórdido: é a apresentação do tema e do herói.
b) Invocação: o poeta pede auxílio às musas inspiradoras.
c) Dedicatória: o poeta dedica a obra a um protetor.
d) Narração: é o desenvolvimento do tema e das aventuras do herói, com exposição de fatos históricos.
e) Epílogo: é o encerramento do poema.
Exemplos de epopéias:
• Ilíada e Odisséia (Homero)
• Eneida (Virgílio)
• Paraíso Perdido (Milton)
• Orlando Furioso (Ludovico Ariosto)
• Os Lusiadas (Camões)
• Caramuru (Santa Rita Durão)
• O Uraguai (Basílio da Gama)
Classificação moderna
4. Narrativo - variante do gênero épico
a) Romance - estrutura narrativa de temática variada que recria o mundo, transfigura a realidade, produzindo e ampliando outra realidade. (Ex. Esaú de Jacó, de Machado de Assis)
b) Novela - deriva do latim, e significa "novo". Sua ação é polivalente, com vários ângulos dramáticos, sem unidade espacial; possui variabilidade temática. A novela desenvolve um jogo de paixões, de conflitos. (Ex. Roque Santeiro, de Dias Gomes)
c) Conto - apresenta um único ângulo dramático, um conflito, a ação é restrita, assim como o espaço. O tempo e o número de personagens são reduzidos. O conto é o embrião da novela e do romance. (Ex.: Uma Galinha, de Clarice Lispector)
d) Crônica - o nome vem de "cronos", do grego, que significa tempo. Inicialmente, nomeava os textos históricos de feitos nobres ou livros de linhagens. Depois, por meio dos jornais, escritores famosos passaram a divulgar textos de fatos cotidianos e de caráter atempar. Atualmente, a crônica jornalística trata de assuntos diversos: esportes, artes, vida social; já a literária invoca um humor crítico e bizarro, um caráter melancólico ou fatos cotidianos. Em ambos os tipos, o narrador é onisciente; o ponto de vista é interno, conhece a história, porém não participa dela, normalmente. A crônica pode reunir a narração e a dissertação. (Ex.: crônicas de Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, entre outros).
5. Crítica Estética - ocupa-se em julgar as obras literárias e discernir seus métodos; é o exame intelectual da expressão artística. Compreende os ensaios, os artigos, as resenhas, as análises de texto. (Ex.: Análise do livro Ira, Xadrez, Truco e Outras Guerras, de José Roberto Torero, por Akio Watanabe)
6. Didático - pode-se reconhecer ainda este outro gênero: didático, despido de ficção e não identificado com a arte literária. Segundo Wolfgang Kayser, "o didático costuma ser delimitado como gênero especial, que fica fora da verdadeira literatura."
Nenhum comentário:
Postar um comentário