quinta-feira, 9 de maio de 2013

Química, física e biologia...

Metil Matou um Cara - Uma Novela Radical Livre


GRANDES PERSONAGENS DA NOSSA QUÍMICA
Aldeído Fenol(*1920 +2009)

Filho bastardo da ligação covalente de um gás nobre e uma substância pura, que não soube usar a tabelinha periódica. Aldeído Fenol ficou conhecido por seu temperamento explosivo, já que costumava provocar reações eletrolíticas sempre que alguns maus elementos, ou metais da pesada, como o trio Bismuto(Bi), Irídio(Ir) e Tálio(Ti), discordavam dele. Empresário de sucesso, era conhecido como o "rei da segunda via" por causa da enorme quantidade de complexos de carbono que vendia em escritórios e repartições. Mas com o advento da Xerox, Aldeído foi à bancarrota e conheceu a miséria. Em situação deplorável, teve que se sujeitar a tudo, tendo, inclusive, entregado seu anel benzênico a diversos elementos, como os famigerados Paládio(Pd), Molibdênio(Mo) e Cádmio(Cd), que não dispensaram a oportunidade de meter-lhe o Ferro(Fe). Comenta Cu(Cobre). O contato com metais de transição, que jamais desejaram uma ligação estável, fizeram -se que até o Titânio Arnaldo Antunes e o eterno craque rubro-negro Zinco estiveram naquele de nosso saudoso Fenol, uma figura insípida, inodora e incolor. Aldeído vivia na maior água. No inicio dos anos 70, enveredou pelo caminho das drogas, cheirando polímeros e fazendo uso de um acido de alto teor PH que tirava todos os seus nêutrons de órbita. Desempregado, nas CNTP vivia em estado sólido, mas mesmo duro, Aldeído não conseguia abandonar o vício, queimando suas parcas economias ao vender as suas últimas propriedades químicas. Numa triste tarde de outubro, Aldeído foi preso e levado para uma cadeia molecular de segurança máxima. Lá recebeu a pressão de um vapor, que havia lhe adiantado uns compostos orgânicos. Depois de uma acalorada (+ ou- 360 Fahrenheit) discussão, o marginal partiu para a violência e, usando sua massa molecular, trucidou o pobre Aldeído Fenol, que não teve tempo nem para uma simples reação iônica.

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